Guilherme Arantes recicla a bossa soul no tom vintage de 'Libido da alma', boa amostra do álbum 'Interdimensional'

  • 09/12/2025
(Foto: Reprodução)
Capa do single 'Libido da alma', de Guilherme Arantes Márcia Arantes ♫ OPINIÃO SOBRE SINGLE Título: Libido da alma Artista: Guilherme Arantes Cotação: ★ ★ ★ ★ ♬ Fino artesão do pop brasileiro ao longo de 25 anos, em período áureo que foi de 1976 a 1991, Guilherme Arantes volta a esse tempo de fertilidade musical com o single Libido da alma, boa amostra inicial do álbum de músicas inéditas Interdimensional, programado pelo artista paulistano para ser lançado em 15 de janeiro. Em rotação a partir de hoje, 9 de dezembro, com capa criada pelo próprio Guilherme a partir de foto de Márcia Arantes, o single Libido da alma adianta faixa vintage impregnada de uma bossa soul em voga na discografia de Arantes naquela era de hits produzidos em escala quase industrial. A música não pega na primeira audição, mas, à medida que ouvinte aciona o play sucessivas vezes, vai ficando cada vez mais nítida a beleza do desenho melódico da música embasada com o arsenal de teclados – um sintetizador Elka Rhapsody de 1974, um órgão Hammond C3, Clavinet D3 Honner com wah wah, um Rhodes Mark V e o recorrente piano Yamaha CP70 – pilotados por Arantes na gravação feita na Espanha, país onde reside há anos esse cantor, compositor e multi-instrumentista paulistano. O toque R&B do baixo de Milton Pellegrin, músico habituado a tocar com Ed Motta, confeita a base. Orquestrada pelo próprio Guilherme Arantes e valorizada pela hábil mixagem de Sylvia Massy, a produção de Libido da alma consegue imprimir à música uma leveza condizente com a letra, na qual o artista versa sobre desapego com lirismo em sintonia com a percepção maturada dos 72 anos. “Floresce o amor em cada lírio / Dos vales onde eu semear”, canta Arantes no refrão de alma leve. Com ecos da sintetizada pegada pop black impressa na música brasileira por Lincoln Olivetti (1954 – 2015) e Robson Jorge (1954 – 1992) a partir da virada da década de 1970 para a de 1980, o single Libido da alma reforça a assinatura própria de Guilherme Arantes, sinalizando que o álbum Interdimensional terá tom menos épico e mais pop vintage do que o antecessor A desordem dos templários (2021). Guilherme Arantes lança o álbum 'Interdimensional' em 15 de janeiro Leo Aversa / Divulgação

FONTE: https://g1.globo.com/pop-arte/musica/blog/mauro-ferreira/post/2025/12/09/guilherme-arantes-recicla-a-bossa-soul-no-tom-vintage-de-libido-da-alma-boa-amostra-do-album-interdimensional.ghtml


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